My rating: 2 of 5 stars
Parti para este livro com algumas expectativas pois há uns anos li "Jane Eyre" e gostei bastante.
Mas este "Villette" é diferente. A história, narrada na primeira pessoa por Lucy Snowe, pareceu-me distante e fria, como se nos contasse o seu percurso de vida, mas de modo impessoal, sem transparecer os seus verdadeiros sentimentos. A escrita, muito descritiva, sem diálogos longos, também não me ajudou a gostar do livro, pois é nessa prosa descritiva que ficamos com a sensação que Lucy Snowe é uma personagem estranha e que tenta esconder de nós, leitores, o que sente na realidade. Não foi uma escrita que me fizesse gostar da dita heroína.
Achei que as duas personagens (Jane Eyre e Lucy Snowe) têm personalidades diferentes, pois apesar das coisas que vão acontecendo a Lucy, apercebi-me que ela deixa que "as coisas vão correndo", sem que se note à partida que é ela que toma as decisões do seu futuro, mas sim que vai aceitando as oportunidades mas sem ter que ser ela a ter a iniciativa e a decisão. (não sei se me estou a conseguir fazer entender).
Quanto ao final, achei-o "muito mehhh", que nos deixa sem saber concretamente o que aconteceu. Isso não se faz, andamos uma série de páginas a prever o "casalinho" (sim, sim, eu desconfiei logo de quem é que Lucy gostava ou iria gostar) e depois acaba assim??? Sem saber se sim ou sopas?? Um final muito aberto e que quase deixa ao nosso critério imaginar o fim. Não gostei.
O facto de também existirem muitas palavras/expressões em francês sem estarem traduzidas, também contribuiu para me sentir distante do livro.
Sinceramente esperava mais do livro e da personagem, que fosse uma rapariga mais corajosa e que a história tivesse mais força e paixão como Jane Eyre. E é por isso que atribuí esta classificação, por esperar mais de uma heroína.
Mas este "Villette" é diferente. A história, narrada na primeira pessoa por Lucy Snowe, pareceu-me distante e fria, como se nos contasse o seu percurso de vida, mas de modo impessoal, sem transparecer os seus verdadeiros sentimentos. A escrita, muito descritiva, sem diálogos longos, também não me ajudou a gostar do livro, pois é nessa prosa descritiva que ficamos com a sensação que Lucy Snowe é uma personagem estranha e que tenta esconder de nós, leitores, o que sente na realidade. Não foi uma escrita que me fizesse gostar da dita heroína.
Achei que as duas personagens (Jane Eyre e Lucy Snowe) têm personalidades diferentes, pois apesar das coisas que vão acontecendo a Lucy, apercebi-me que ela deixa que "as coisas vão correndo", sem que se note à partida que é ela que toma as decisões do seu futuro, mas sim que vai aceitando as oportunidades mas sem ter que ser ela a ter a iniciativa e a decisão. (não sei se me estou a conseguir fazer entender).
Quanto ao final, achei-o "muito mehhh", que nos deixa sem saber concretamente o que aconteceu. Isso não se faz, andamos uma série de páginas a prever o "casalinho" (sim, sim, eu desconfiei logo de quem é que Lucy gostava ou iria gostar) e depois acaba assim??? Sem saber se sim ou sopas?? Um final muito aberto e que quase deixa ao nosso critério imaginar o fim. Não gostei.
O facto de também existirem muitas palavras/expressões em francês sem estarem traduzidas, também contribuiu para me sentir distante do livro.
Sinceramente esperava mais do livro e da personagem, que fosse uma rapariga mais corajosa e que a história tivesse mais força e paixão como Jane Eyre. E é por isso que atribuí esta classificação, por esperar mais de uma heroína.
Esse não conheço, mas recomendo Shirley que não sendo tão bom como jane Eyre (este deve ser mesmo a obra prima dela...) tb é bastante interessante. Pessoalmente prefiro a Emely...
ResponderEliminarcumps
Sara, obrigada pela sugestão =)
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