terça-feira, 16 de fevereiro de 2010
Bons Sonhos, Meu Amor - Dorothy Koomson
Nova Kumalisi faria qualquer coisa pelo seu melhor amigo. Ela deve-lhe a vida. Por isso, quando ele lhe pede que seja mãe de substituição do seu filho e, apesar de saber que corre o risco de perder a amizade, Nova aceita.
Oito anos mais tarde, Nova está a criar o filho de Mal sozinha, porque a mulher dele mudou de ideias, escassos meses antes de a criança nascer, assim destruindo a relação entre os dois amigos.
Agora, Leo, o filho de ambos, está gravemente doente. Nova quer que Mal conheça o filho antes que seja demasiado tarde.
Na tragédia descobrirão o quanto significam um para o outro.
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Acompanhamos a história de Nova e Mal, amigos muito chegados desde a infância. No entanto, logo de início sabemos que Nova está a criar Leo, criança que deu à luz, mas que seria o filho de Mal e Steph, e que Leo se encontra gravemente doente.
A história é contada, na primeira pessoa, quer por Nova, quer por Steph, alternando o passado e o presente, explorando a amizade entre Nova e Mal, e descobrirmos o que se passou para Steph e Mal terem mudado de ideias quando ao facto de terem um filho.
O facto de a história estar constantemente a saltar de personagem em personagem e temporalmente, faz com que tenhamos as duas perspectivas da história. Gostei também de haver pequenos comentários de Leo, entre determinados capítulos, mostra-nos que é uma criança muito inteligente e especial.
É uma história sobre amizade, amor e opções, mas sempre com contornos tristes, pois as personagens deparam-se com variados problemas.
Gostei do livro! E mais uma vez, mostra que Dorothy Koomson, para além de saber escrever sobre emoções, nos consegue envolver e fazer-nos emocionar com as suas histórias. O único ponto menos positivo, é a história ser mesmo muito triste.
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Histórias tristes têm estes dois lados - por um lado agarram-nos e fazem-nos adorar um livro, por outro põe-nos tristes. Pelo menos é assim que vejo as coisas.
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