segunda-feira, 3 de maio de 2010
Harlequin - Bernard Cornwell
Cornwell transportou os seus talentos de contador de histórias para outro momento grandioso da história de Inglaterra: a Guerra dos Cem Anos, entre a Inglaterra e a França, por todo o século XIV.
É a crónica das aventuras do jovem Thomas de Hookton, um hellequin, nome dado aos arqueiros ingleses que atravessavam o Canal para invadir cidades e campos. Quando a sua aldeia é saqueada, escapa-se à ambição paterna de que fosse padre e torna-se arqueiro do exército do rei Eduardo III. Este e o filho, o Príncipe Negro, dirigem-se a França com uma enorme força de cavaleiros e homens-de-armas conduzida pelos grandes senhores. Porém, são os arqueiros, homens do povo, que decidem o êxito ou o fracasso da invasão.
Thomas, tendo esquecido a sua antiga vida e anteriores promessas, goza a vida de um exército em guerra e, mesmo entre os combatentes, torna-se conhecido pela sua valentia e intrépida habilidade. Apaixona-se por uma viúva bretã do lado inimigo, pertencente a uma classe diferente e a sua paixão transforma-o num fugitivo, perseguido, ao mesmo tempo, por franceses e ingleses.
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Já tinha lido este livro algures em 2003/2004 e lembro-me de ter adorado, no entanto só recentemente é que consegui arranjar os outros dois volumes da trilogia, o que me fez voltar a pegar no primeiro volume para ler a trilogia toda de rajada. Infelizmente, durante a última semana andei cheia de trabalho, o que não me fez ler tão compulsivamente como gostaria.
Thomas de Hookton é um jovem inglês, que vive numa aldeia junto ao mar que é bruscamente invadida pelos franceses, que provocam uma enorme destruição, matando os seus habitantes, incluindo os pais de Thomas. Assim, Thomas decide juntar-se ao exercito inglês, de forma a vingar a morte do seu pai, apesar de o seu passado ser um mistério para Thomas, este acaba por estar ligado à invasão da aldeia.
Assim, vamos acompanhado a vida de Thomas como arqueiro inglês, onde temos descrições de batalhas e de tomadas de cidades, em que o autor não faz questão de suavizar as cenas, mas são escritas quase de forma brutal, mas julgo que seja uma visão mais real dos acontecimentos da altura. Pois, afinal de contas, a Guerra dos Cem Anos não será propriamente suave.
Agora parto já para o segundo volume, para saber mais sobre a demanda de Thomas, pois estou deveras curiosa, devido à última batalha do primeiro livro ;-)
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