quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Stonehenge - Bernand Cornwell



Na Idade da Pedra há cerca de quatro mil anos, homens e mulheres hoje desconhecidos ergueram construções imensas, monumentais, em pedra. A imagem das pedras de Stonehenge, dispostas em círculo, é hoje amplamente conhecida. Cornwell deitou mãos ao tema e ofereceu ao leitor este magnífico romance.
No centro da narrativa estão dois irmãos. Um que honra o seu pai, o antigo chefe da tribo, sendo moderado e sábio; outro, feiticeiro, parricida, toma o poder pela força e obriga a tribo a perseguir uma visão religiosa que culmina na construção de Stonehenge.
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Stonehenge é um monumento na Inglaterra, datado de 2000 A.C., em que se suspeita que seria usado para fins religiosos.

A acção principal decorre em Ratharryn, uma aldeia cujo o líder é Hengall, mas a vida da desta aldeia começa a mudar quando um fronteiriço é morto pelo o filho mais velho de Hengall, e este lhe retira o ouro que vinha na sua posse. É aqui que a vida dos três irmãos começa a mudar: Lengar, Camaban e Saban. Legan, o mais velho, deseja tornar-se chefe da tribo, Camaban o filho que é renegado por ser aleijado quer torna-se feiticeiro e Saban, o mais novo só ambiciona tornar-se guerreiro.
Existe ainda o conflito entre aldeias, tudo pelo poder, Ratharryn e Cathallo, que apesar de em tempos terem sido praticamente aliados, vivem um paz precária, principalmente motivada por questões religiosas, pois Ratharryn adora o Deus do Sol - Slaol - e Cathallo a Deusa da Lua - Lahanna.

É através dos três irmãos que o futuro das aldeias muda e não vou entrar em detalhes porque senão começo a contar a história toda, vou apenas contar alguns bocadinhos ;-)

Camaban é reconhecido como feiticeiro e convence tudo e todos que têm que construir um templo de Slaol, acabando também por influenciar Saban que seja o responsável por tal construção.
Assim, vamos acompanhando a construção de templo, e de que forma foram as pedras movidas e trabalhadas para tal. Para além da própria construção, vão existindo os confrontos entre tribos, para tentar força a supremacia de uns.

Apesar de ter gostado da história, não me convenceu tanto como a Trilogia da Demanda da Relíquia. Acho que o autor conseguiu criar uma história à volta da construção do templo, com aspectos importantes como a fervorosa adoração religiosa pode-se transformar em loucura e o conflito entre povos. No entanto não me senti tão ligada ao livro, sendo que por vezes me dispersava. Talvez por ter as expectativas muito elevadas, sinto que esperava mais, no entanto quero ainda ler "As Crónicas do Senhor da Guerra".

3 comentários:

  1. Pode ser um preciosismo, mas há 4000 anos não estávamos na idade da pedra... estávamos na Idade do Bronze, quanto muito no Neolítico...

    Mas apreciei a divulgação da obra, obrigado. ;)

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  2. Micael, não é preciosismo nenhum, a sinopse é que está errada, pois efectivamente a história é passada na Idade do Bronze.
    Acaba por ser um livro interessante, mas se quiseres experimentar Cornwell, recomendo a Trilogia da Demanda da Relíquia

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  3. Fiquei curiosa, vou tentar ler...
    visita o meu blog:
    http://otempoentreosmeuslivros.blogspot.com
    Boas leituras!

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