A Aia da Rainha – Barbara Kyle

Na melhor tradição de Philippa Gregory, chega-nos agora um apaixonante romance histórico situado no tempo de Henrique VIII. Londres, 1527. Casar ou servir: Para Honor Larke, a escolha é clara: Pouco disposta a morrer de tédio como esposa obediente, ela deixa a casa do seu tutor, o brilhante sir Thomas More, e torna-se aia da rainha Catarina de Aragão. Um cargo onde aprenderá muita coisa, dado que terá de conviver com o orgulho, a paixão, a ganância, e ainda a consciência de um rei, que anseia desesperadamente pelo divórcio, a fim de poder casar-se com a ousada Ana Bolena. Honor aia e fiel amiga de Catarina de Aragão não pode compactuar com o ultraje que é feito à rainha e voluntaria-se para ser portadora de cartas desta para os seus aliados. No meio desta intriga palaciana Honor fica subitamente na posse de um segredo que pode destruir um reino e a sua futura rainha…
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Quem me conhece sabe que sou fã de Phillipa Gregory e dos seus livros sobre a época Tudor. Assim, quando vi este livro à venda pensei “É mesmo a minha cara, tenho que o comprar”. E efectivamente em Maio vi este livro em promoção da Fnac e como tinha um vale para gastar, resolvi aproveitar. No entanto, apesar do meu entusiasmo, fui pegando noutros livros, até que finalmente chegou a hora de pegar nele.
Este livro conta-nos a história de Honor Lake, que após uma infância algo trágica, torna-se protegida de Sir Thomas More, e que mais tarde acaba por se torna aia da Rainha Catarina de Aragão.
À partida o título do livro – “A Aia da Rainha” pode-nos levar a julgar que a história foca unicamente o papel de Honor como aia da Rainha Catarina e a forma como Henrique VIII lutou com a Igreja para conseguir a anulação do seu casamento. No entanto, esta história surge como contexto histórico, pois este livro centra-se mais nas questões religiosas e nas crueldades que foram cometidas contra aqueles que não partilhavam a mesma ideologia política, que em Inglaterra quer nos outros países por onde Honor passa.
Honor, não concordando com a forma como os hereges são tratados pela Igreja, ajuda-os a fugir do país, contado com o apoio do misterioso Torn¬leigh.
Além das personagens Honor e Torn¬leigh, ambas muito fortes, mas com sentimentos e decisões reais, temos ainda presentes Erasmo de Roterdão e Thomas More, que tornam a história ainda mais interessante.
Gostei bastante, pois é uma leitura muito interessante, cheia de intrigas, traição e um carinhoso romance. Resta-me agora comprar o segundo volume “A Filha do Rei” e esperar que entretanto saia o terceiro volume.