sexta-feira, 27 de maio de 2011

Pilares da Terra I – Ken Follett


Do mesmo autor do thriller "A Ameaça", chega-nos o primeiro volume de um arrebatador romance histórico que se revelou ser uma obra-prima aclamada pela comunidade de leitores de vários países que num verdadeiro fenómeno de passa-palavra a catapultaram para a ribalta. Originalmente publicado em 1989, veio para o nosso país em 1995, publicado por outra editora portuguesa, recuperando-o agora a Presença para dar continuidade às obras de Ken Follett. O seu estilo inconfundível de mestre do suspense denota-se no desenrolar desta história épica, tecida por intrigas, aventura e luta política. A trama centra-se no século XII, em Inglaterra, onde um pedreiro persegue o sonho de edificar uma catedral gótica, digna de tocar os céus. Em redor desta ambição soberba, o leitor vai acompanhando um quadro composto por várias personagens, colorido e rico em acção e descrição de um período da Idade Média a que não faltou emotividade, poder, vingança e traição. Conheça o trabalho de um autêntico mestre da palavra naquela que é considerada a sua obra de eleição.
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Comprei os dois volumes na Hora H da FLL de 2010, devido às boas recomendações d’ “O Cantinho do Bookaholic. No entanto, não sei se foi por ter iniciado a leitura com as expectativas muito elevadas, mas a verdade é que o livro não me conseguiu prender o suficiente para achar que é um livro muito bom.
O desenrolar da história é lento, com cenas muito descritivas e com capítulos enormes, que apesar de irem tendo algumas divisões, tornam difícil o arranque da leitura. São-nos também apresentadas as personagens, com diversos acontecimentos, que nos permitem ir avaliando o seu carácter e a começar a tomar partidos.
Como ponto positivo, achei interessante a forma como o autor interligou o percurso das diferentes personagens e a forma como se cruzam, bem como o tipo de vida e os detalhes de construção de uma catedral durante a Idade Média.
 Quanto a personagens, não posso dizer que gostei de alguma em particular, mas fiquei a detestar o William e o Alfred, sendo que Tom, apesar de boa pessoa, é quase “cego” em relação ao seu filho.

Ao contrário d’ “A Ameaça”, do mesmo autor, que me agarrou, este não o conseguiu fazer. Assim, e ao contrário do que pensava antes de iniciar a leitura, o próximo livro não será “Os Pilares da Terra II” =(

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