O livro é composto por cinco contos, que têm em comum acontecimentos estranhos.
Em “Não Olhes Agora”, acompanhamos um casal de férias em Veneza, que tenta superar a dor de terem perdido a filha, mas após conhecerem duas idosas, em que uma delas é médium, começam a ver-se envolvidos em situações estranhas.
Em “Um Caso-Limite”, Shelagh motivada pela morte do pai, decide ir à Irlanda para tentar esclarecer algumas questões do passado dos pais. No entanto, o homem que pretende encontrar não é o que ela esperava e apesar de algum clima de medo, é surpreendida pela revelação final.
“Os Pássaros” foi para mim o conto mais assustador e que manteve o meu coração sempre acelerado. Numa noite muito fria, várias aves entram no quarto dos filhos de Nat e tentam ataca-los. No dia seguinte, a família descobre que as aves estão-se a tornar num perigo nacional, pois enormes bandos de aves encontram-se nas cidades, como se esperassem por algo. Um conto que se torna aflitivo pela tentativa de sobrevivência de Nat e da sua família, em que o final surge sem sabermos bem o desfecho que a família terá. Este conto, serviu de inspiração para o filme de Hitchcock.
“O Velho” é-nos apresentada, por um vizinho, uma família invulgar. Um conto pequeno, mas com situações muito estranhas.
Por fim “E As Cartas Dele Tornaram-se Mais Frias”, temos uma série de cartas enviadas a uma mulher, em que se nota o início apaixonante do relacionamento e posteriormente o afastamento do homem.
Um livro interessante e em que se nota o ambiente estranho que caracteriza a escrita da du Maurier. O único senão prende-se pelo pouco desenvolvimento das histórias, mas que se justifica pelo facto de serem contos.
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