sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Os Jogos da Fome - Suzanne Collins



Comprei o pack da série quando esteve em promoção no site da Presença, pois no twittgang havia pessoas muito entusiasmadas com estes livros.
Optei por falar dos 3 livros pois li-os em velocidade cruzeiro e todos de seguida =)

Iniciei-me na leitura sem saber bem o que esperar do primeiro livro, mas desde logo senti-me presa à história de Katniss e Peeta e na forma como lutam pela sobrevivência nos Jogos da Fome. A forma como foi criado o país, com os seus distritos a serem controlados pelo governo, a escolha dos tributos, o desenrolar dos jogos, as estratégias que se criam, tornam o nível de interesse da história muito alto. “Os Jogos da Fome” é um livro é altamente viciante e foi muito difícil largar-lo para fazer outra coisa.

Assim que terminei o primeiro livro, peguei logo no “Em Chamas”, pois não me conseguia manter muito tempo afastada das personagens. E apesar de este segundo volume me ter conseguido manter agarrada à história com a mesma vontade e ansiedade, achei um pouco aborrecido ver Katniss e Peeta entrarem na arena uma vez mais. No entanto, é neste volume que se começa a montar a revolta da população, contra a opressão a que são alvo.

N’”A Revolta” estamos ansiosos por saber o que aconteceu realmente a Katniss e Peeta na segunda vez que entram na arena dos Jogos da Fome. Vamos encontrar uma Katniss emocionalmente instável e sofremos com a forma com o Peeta é transformado. Sinto que haveria partes do livro que poderiam ter sido abreviadas e que a parte final foi algo abrupta, pois em poucas páginas temos uma série de acontecimentos cheios de acção. E gostei do final e de quem Katniss escolheu como parceiro, afinal de contas, passaram por muita coisa juntos =)

Em resumo, gostei bastante da série e apesar de ser mais vocacionada para um público mais jovem, lê-se bastante bem, com acção, ansiedade, com uma escrita simples e directa. E apesar do eterno problema romântico de dois jovens apaixonados pela protagonista (que parece habitual nos livros de Y.A.), as cenas românticas são em quantidade q.b. e não prejudicam a história.

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