Título: O Pacto
Autor: Jodi Picoult
Editora: Civilização Editora
Classificação: 3,5 Estrelas
Ficha do Goodreads aqui
Li este livro para uma leitura conjunta com a Dora, a Isa e a Cristiana.
Os Harte e os Gold são vizinhos e grandes amigos e os seus filhos, Chris e Emily, para além de melhores amigos, são tão namorados. Mas, uma noite, os pais recebem uma chamada do hospital e quando lá chegam, Chris está a ser observado e Emily está morta. E quando a polícia fala com Chris, este diz que a bala que ainda está na arma era para ele, pois Emily e Chris tinham combinado suicidado.
Uma vez mais, Jodi Picoult aborda com tema forte e polémico, e consegue criar uma história capaz de nos manter interessados, no entanto, esta leitura não foi tão agradável como, por exemplo, Dezanove Minutos ou A Contadora de Histórias.
O livro segue a estrutura habitual, onde a autora vai alternando entre o presente e passado, onde vamos acompanhando o crescimento e a relação de Chris e Emily.
Um dos meus primeiros problemas (e que durou praticamente o livro todo) foi a confusão dos casais Harte e Gold. Saber quem é quem, quem é casado com quem, quem é pai de quem. Não sei se terá sido algo na escrita, se algo que a própria autora fez para nos confundir, para nos mostrar que são quase como uma grande família. Mas a verdade, é que andei quase o livro todo, a fazer um grande esforço para perceber quem era Gus, James, Melanie e Michael.
Outro aspecto, que para mim não ficou totalmente claro, foi o motivo do suicídio da Emily. Posso ter sido eu que não percebi totalmente mas fiquei com a sensação que a autora não nos revelou tudo.
Algo que gosto bastante é o modo como a autora nos vai "manipulando" a acreditar em algo e depois, no final, nos surpreende.
É um livro que nos faz questionar se os pais conhecem verdadeiramente os filhos e o que faríamos, verdadeiramente, por amor.
Olá Tita,
ResponderEliminarPartilho os teus sentimentos em relação a esta leitura.
Acho que ficaram algumas pontas soltas e tive dificuldades em me aproximar de tudo o que o livro nos apresenta.
Fio o último livro que li da autora. E já lá vão uns anos... Tenho de voltar a ler mais coisas dela.
Beijinhos
Olá Silvana,
EliminarPois é, um tema interessante mas depois ficam coisas por explicar.
Eu adorei A Contadora de Histórias e Dezanove Minutos. Já leste algum destes?
Beijinhos
Só li o "Dezanove Minutos" e um que não me lembro do título. Apenas sei que falava de adoção. Li-o para um trabalho na faculdade, mas o nome não me ficou. :P O "Dezanove Minutos" é muito bom. Um dos melhores livros dentro da temática que já li.
EliminarBeijinhos
O "Dezanove Minutos" é mesmo um excelente livro!
EliminarBeijinhos
Olá Tita,
ResponderEliminarPois...também não me seduziu muito o livro. Já li melhor da Jodi. Mas venha o próximo.
Beijinhos e boa leituras
Olá Isa,
EliminarRealmente tivemos todas, mais ou menos, a mesma opinião sobre o livro.
Beijinhos e boas leituras
Olá Tita
ResponderEliminarGostei deste livro mas também não é o meu preferido da autora.
Beijinhos e boas leituras
Olá Sara,
EliminarRealmente, dos que tenho lido, este ficou aquém. Mas continua a ser uma boa leitura.
Beijinhos e boas leituras
Oi Tita! Apeguei-me de verdade a esse livro, pois tenho muito de Emily Gold na minha vida. Também já fui filha única (e hoje graças a Deus tenho um irmão), já fui pressionada a ter um relacionamento amoroso com quem não queria (meu pai ficava me pressionado a sair com um cara que eu não gostava e continuo não gostando dele). E um pouco diferente dela, eu já fui assediada na rua debaixo da minha antiga escola a luz do dia e sei o quão vergonhoso é contar isso aos pais (eu tinha uns 12 anos na época!). E tudo isso não é fácil de lidar, principalmente porque no quesito relacionamento, tive que brigar com meu pai pra que ele parasse com essa palhaçada que já estava me irritando. Se eu fosse a Emily Gold, terminaria com Chris (assim como ela fez, mas não pediria pra voltar e deixaria o Chris ficar com a Donna DeFelice), e procuraria ajuda com os psicólogos da escola (falaria abertamente sobre o que aconteceu e pediria conselhos) e só contaria para os meus pais assim que terminasse o colegial, pois assim eles não ficariam falando que "isso é coisa da idade", “ah, é só um dia ruim, esquece isso”, “adolescente é assim mesmo!”, pois acredito que eles já estariam me olhando da seguinte forma: “ah Emily terminou a escola e já vai começar a criar responsabilidade”, e procuraria outra carreira que me interessasse também (a mãe da Emi a forçava para ser artista, a minha me pressionava para ser médica veterinária, e eu não queria. Eu quero ser médica cirurgiã). Enfim, estou escrevendo uma fic sobre o livro ( a minha querida Emi não morre) para mostrar que poderia haver sim outras alternativas de lidar com tudo isso.
ResponderEliminarOlá Anónima,
ResponderEliminarQue história de vida bem complicada. E não faz sentido nenhum essa pressão, nem do pai para um relacionamento que não queres, nem da mãe a insistir noutra carreira. Espero que consigas ser médica cirurgiã!
Sim, acho que a Emily deveria ter procurado apoio.