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Assim que ouvi falar nesta série, já há uns bons meses, fiquei logo muito curiosa. Em primeiro lugar, porque adoro as recordações dos anos 80 (e os 90 também) e em segundo, porque foi uma ideia do Nuno Markl. Sim, eu faço parte do grupo de pessoas que gosta do Nuno Markl e não, não o conheço pessoalmente, mas acho que ele é muito boa pessoa e identifico-me um pouco com ele, afinal de contas, também eu sou uma desastrada. Além disso, gosto muito do trabalho dele e já são muitos anos a ouvir “O Homem que Mordeu o Cão”.
Mas adiante…
Felizmente, em Março, a série estreou e, apesar de estar a dar semanalmente às terças-feiras à noite, na RTP 1, foram disponibilizados no RTP Play, todos os 13 episódios. E ainda bem!
Primeiro que tudo, tenho que dizer que vi os 13 episódios, num único fim-de-semana, mas foi um momento muito complicado pois tinha a minha mãe internada, de urgência, e à espera de um pacemaker. E mesmo assim, a série conseguiu captar a minha atenção.
É certo que sendo uma ideia do Markl, não esperava uma série num registo sério como por exemplo o “Conta-me como Foi”, mas mesmo assim, contava com algo que espelhasse melhor os anos 80. Mas acredito também, que esse não é bem o objectivo da série, mas focar-se sim na adolescência. Afinal de contas, a série é contada através da perspectiva do Tiago, adolescente e que vive com o seu pai, viúvo.
E se é uma perspectiva fidedigna da adolescência nos anos 80? Isso não consigo avaliar. No início de 1986 tinha apenas 4 anos e, por isso, a minha realidade é outra eheheh
Adorei a caracterização, de roupa, acessórios e mobiliário/eletrodomésticos. Os telefones com “rodinha”, os televisores ainda sem comando (e a conversa de que o lugar do comando é ao lado da televisão – LINDO eheheh), os carros, os clubes de vídeo, a maquilhagem de olhos bem azulona, etc. Só achei que faltava um pouco mais de chumaços nas camisas pois, do que me recordo, entre os anos 80/90, tudo o que era camisa e camisola tinha chumaços e sempre grandes.
Como não podia deixar de ser, são várias as referências a marcas, pessoas, filmes, séries, e que nos deixam com um sorriso de nostalgia.
Quanto a personagens, cada uma delas tem a as características muito vincadas, um pouco exageradas demais. Percebo que a ideia tenha sido retratar várias “tribos” da sociedade, mas senti que ficaram muito estereotipadas. Principalmente o pai do Tiago e o da Marta, que representam duas ideologias políticas completamente opostas.
Um outro aspecto que senti que ficou um pouco aquém das minhas expectivas foi espaço temporal abrangido pela série. Confesso que pelo nome “1986” esperava que se desenrolasse durante todo esse ano, ou pelo menos, durante o ano lectivo. No entanto, decorre apenas entre a 1ª e 2ª volta das eleições legislativas, se não estou em erro, cerca de 3 semanas. O que acaba por “saber a pouco”.
Apesar de não ter correspondido totalmente às minhas expectativas, gostei muito da série e espero que haja a possibilidade de uma segunda temporada.
Olá Tita,
ResponderEliminarInfelizmente não consegui a apanhar. vou tentar ver na RTP Play. Pode ser que consiga.
Um beijinho
Olá Isa,
EliminarAinda deve estar pelo RTP Play pois na tv ainda nem vai a meio. Espero que gostes =)
Beijinhos
Olá Tita,
ResponderEliminarCá está uma série que eu quero ver, mas ainda não consegui. Tenho que ver se ainda a apanho na RTP Play. Apesar de 86 eu ainda não ter nascido, também gosto muito das referências aos anos 80 e aos ano 90 (anos da minha infância, início da adolescência). Pelo que escreves parece ser uma série bem agradável de se ver.
Espero que esteja tudo bem com a tua mãe e que ela esteja a recuperar de forma positiva. Força para ela e para ti.
Beijinhos e bom fim-de-semana
Olá Silvana,
EliminarSe gostas de referências aos anos 80, então vais passar bons momentos a ver a série pois vê-se muito bem.
Obrigada. Felizmente a minha mãe está a recuperar nem =)
Beijinhos