Título: A Casa Alemã
Autor: Annette Hess
Editora: Bertrand Editora
Classificação: 3 Estrelas
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Eva Bruhn é uma jovem alemã de 24 anos e que de pouco se lembra da 2ª Guerra Mundial e que sonha avançar para algo mais com o seu namorado. No entanto, acaba por ser contratada como tradutora no julgamento dos responsáveis pelo campo de concentração de Auschwitz. Deste logo, os pais de Eva, bem como o seu namorado, opõem-se ao trabalho e Eva (e nós, leitores), ficamos curiosos.
A premissa do livro é muito interessante e pensei que iria ler inúmeros testemunhos das vítimas no julgamento. É certo que temos vários relatos mas esperava encontrar muitos mais. No entanto, um dos pontos fortes desta história, é percebemos como é que os alemães,em geral, encararam não só a 2ª Guerra Mundial, mas também o pós-guerra e tudo o que aconteceu.
Para Eva, tudo o que descobre que aconteceu, irá transformar a sua vida e sentimos a sua angústia ao perceber que, os cidadãos alemães não estou interessados em "desenterrar o passado", e onde se incluem os seus pais e o seu namorado.
Confesso que senti que a história de Annegret, irmã de Eva, não trazia nada de "extra" à narrativa e chegada ao final, senti que ficaram algumas perguntas sem resposta sobre alguns dos personagens.
Não foi uma história que me arrebatasse mas que foi bastante interessante e enriquecedora por nos mostrar como é que, na generalidade, os alemães encararam todas as atrocidades da 2ª Guerra Mundial.
Nota: Este livro foi-me disponibilizado pela editora, em troca de uma opinião honesta.
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