domingo, 14 de junho de 2009

A Queda da Atlântida - Marion Zimmer Bradley


A história de duas irmãs, Deoris e Domaris, filhas de Sumo Sacerdote Talkannon, dos seus amores, dos seus ódios, dos seus prazeres e sofrimentos e da forma como, tendo escolhido caminhos diferentes, por vezes opostos, vivem os seus dias e desempenham um papel fulcral na batalha que, apesar de invisível, se trava dia e noite pelo futuro do Mundo.
Das suas acções, das suas escolhas e das consequências quês estas implicam, vai-se construindo um karma que perdurará por muitas vidas, ligando os actores deste drama de forma inelutável e definitiva até ao fim dos tempos.
Mas mais importante que qualquer destino ou karma, o que está em jogo é o futuro do próprio Mundo, pois da batalha mortal que se trava entre as Trevas e a Luz e do seu desenlace poderá resultar a queda da própria Atlântida.
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Antes de falar sobre o livro em si, tenho que dizer que “As Brumas de Avalon” da Marion Zimmer Bradley são dos meus livros preferidos e já os li várias vezes =)

Do ciclo Avalon, da autora, existem os seguintes livros:
• A Queda de Atlântida
• Os Ancestrais de Avalon (ainda não publicado em Portugal)
• Os Corvos de Avalon
• A Casa da Floresta
• A Senhora de Avalon
• A Sacerdotisa de Avalon
• As Brumas de Avalon - A Senhora da Magia
• As Brumas de Avalon - Rainha Suprema
• As Brumas de Avalon - O Rei Veado
• As Brumas de Avalon - O Prisioneiro da Árvore

Pessoalmente, comecei pelas Brumas e depois fui “andando” para trás e apenas que faltava ler “A Queda da Atlântida”, já que “Os Ancestrais de Avalon” ainda não estão publicados em Portugal, e eu não gosto de ler em inglês.

Este livro desenrola-se à volta de duas irmãs: Domaris e Deoris, que vivem no Templo da Luz. Domaris, a mais velha já tem o seu futuro decidido, mas Deoris tem ainda hipótese de escolher o seu futuro.
No entanto, Domaris e Deoris apaixonam-se, o que vai alterar os seus destinos, principalmente Deoris que se apaixona por Riveda, um mago cinzento, e acaba prejudicar a própria irmã e levar à destruição do mundo antigo.

Tal como nas Brumas de Avalon, a história centra-se em personagens femininas, no entanto não tem a componente “mito” que se encontra nas Brumas. E, neste aspecto, esperava mais, pois tendo o título de “A Queda de Atlântida”, julgava eu que iríamos ter uma história centrada nas lendas da Atlântida.

Gostei do livro, pois a escrita continua viciante e fez-me querer ler sempre mais. No entanto, achei que ficou um bocadinho abaixo das Brumas de Avalon, mas não implica que goste menos da autora. Tenho pena que o volume seguinte, onde penso eu se dará a verdadeira queda da Atlântida não esteja publicado em Portugal, pois gostava bastante de o ler.

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