Título: Eu, do Nada
Autor: Isabel Tallysha-Soares
Editora: Coolbooks
Classificação: 4 Estrelas
Ficha do Goodreads aqui
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Há muito que tinha curiosidade nos livros da Isabel Tallysha-Soares e finalmente decidi-me começar por Eu, do Nada, e posso dizer-vos já que fiquei encantada.
Acredito que possam estranhar o título e até mesmo o início da leitura, por causa do "Nada" mas, o Nada, é o nome de uma quinta de família, e que acabou por ser herdade por Luísa, que nasceu como Matilde em 1911. Estranho? Sim, não digo que não mas conhecem o dito popular "primeiro estranha-se, a seguir entranha-se". E foi um pouco isto que senti com a história.
A própria narrativa vai-se "enrolando" em nós, já que assistimos a uma conversa muito introspectiva, de Luísa, que vai contando a sua vida mas também a história do Nada, numa conversa muito especial, a uma "Entidade Superior", que inicialmente julguei ser Deus (como alguém que "comanda" a vida de outrém) mas depois, quando falei com a Tallysha, explicou-me que escreveu como sendo uma conversa com a Morte e acabou por fazer muito mais sentido.
A Luísa é, sem dúvida, um mulher à frente do seu tempo, que não se deixa abater mas que também ela acaba "moldada" ao Nada, já que o Nada é também ele uma personagem importante na história, e que acaba por marcar as outras personagens.
Uma boa história de família e com pequenos toques de realismo mágico, que me agradou bastante e me faz querer pegar muito em breve em O Homem Manso.
Livro lido para o meu projecto #Lusiteratura
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